Mini-Histórias e suas possibilidades.

Mini-Histórias podem ser consideradas relatos que acompanham uma pequena sequências de fotos, que apresentam questões como o saber/fazer, a comunicação e a autonomia dos bebês e crianças pequenas.

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As mini-histórias surgiram a pouco tempo com pesquisas realizadas por David Altimir (2010) e Paulo Fochi, no livro Afinal, o que fazem os bebês no berçário, que foi publicado em 2015.

Conforme Fochi, 2015:

O compartilhamento dessas histórias é uma forma de produzir conhecimento sobre os bebês, para narrar um imagem de criança que é, faz, atua, e está curiosa para estar e se relacionar com o mundo. [...]. Dessa forma, a partir da imagem de bebês, constrói-se uma imagem de professor para bebês, provocada pela emergência da observação, do registro, e da reflexão sobre oque elas fazem.

Para a realização e elaboração dessas mini-histórias é preciso que o professor tenha um olhar sensível no dia-a-dia, pois o ato de fotografar não é neutro. A documentação através da fotografia está cheio de escolhas e significados para quem escolhe as imagens, pois a fotografia é como vemos o real. É essencial para o processo de construção da mini-história a escolha e intenção das situações observáveis e dos contextos das crianças. Diante dos observáveis é onde o professor pode deixar visível as aprendizagens, destacas nas mini-histórias.

Um exemplo de mini-história por meio de observação das professoras: https://www.escolaateliecarambola.com.br/single-post/2018/09/20/O-sil%C3%AAncio-uma-mini-hist%C3%B3ria-sobre-observar-e-atrair-olhares, acessado no dia 10/08/2019.